quarta-feira, dezembro 27, 2006

CHAPADA NO SOM!!!


Resolvi me dar de presente de Natal dois CDs piratas que estava cantarolando há tempo: os novos do Strokes e do Killers. Sobre o Strokes não tenho comentários, que baita disco, as quatro primeiras músicas são um espetáculo e não menos importante é o restante do disco. A vitalidade dos guris não me espanta mais, os vocais largados são um charme, fora o conjunto de sons na sua cabeça, estou chapada...

O Sam´s Town do Killers está um pouco introspectivo e em relação ao Hot Fuss bastante inferior e diferente. Possui músicas muito boas, mas elas demoram a aparecer e as outras o que resta é acostumar com o som, que é bom pra tirar uma soneca na rede com um ventinho no rosto.

Os meus próximos investimentos serão os novos do Franz Ferdinand, Placebo, Incubus e o Toxicity do System of a Down que eu ganhei de um ex meu uma vez e fiz a burrice de devolver (comentário interno: sua idiota!!!).

sábado, dezembro 23, 2006

um dia assim...


era uma vez uma garotinha que queria ser a barbie, andava alegre com sua bicicletinha amarela, subia em árvores, brincava com os vizinhos, jogava bolita e descia lomba de carrinho de rolimã...

era uma vez uma adolescente cheia de sonhos, que encontrou o principe encantado errado muitas vezes, e que mesmo assim nunca desistiu...

era uma vez uma adulta responsável e segura...

restou apenas um cadáver cansado...não me sinto bem...preciso de ajuda............................................................................................................................

terça-feira, dezembro 05, 2006

agora simmmmm!!!!

galera, ai vai um conto novinho em folha, favor dar sugestões, chingar, mandar a pqp, etc... pod até criticar!
bjos
MELANCOLIA

Durante uma tarde de novembro, no limiar da primavera de Porto Alegre, a polícia e os para-médicos concentram-se em frente ao edifício Augusta, na Protásio. O transito interrompido pela gravidade da situação, e as pessoas concentrando-se ao redor do local, olhando para cima, em direção a sacada do apartamento 77, onde um jovem aparentando não mais que 26 anos encontra-se sobre o parapeito, pronto para atirar-se.

A polícia tenta um diálogo através do megafone, mas ele nem se move. Próximo a porta o zelador responde as perguntas do investigador, comentando que o som que vem do apartamento está muito alto, e que ele já telefonou para a garota que mora com ele, a alguns minutos.

Dentro de um táxi, a moça tenta apressar o motorista, ela não sabe exatamente o que está acontecendo, o zelador não contou, apenas chamou-a com urgência. O motorista explica que a rua está bloqueada, e a garota se desespera, começa a telefonar para o apartamento, porém ninguém atende. No celular o silencio é o mesmo.

O policial começa a fazer afirmações de coragem, e a tentar conversar com o garoto, sem causar grandes choques, enquanto que um psicólogo chega em um carro blindado. O jovem continua a ignorá-lo, apenas olha para o horizonte, sem preocupar-se com a altura do sétimo andar, e que se ele cair o colchão que o espera é de asfalto e concreto.

O táxi se aproxima e a garota grita para ele parar, entrega o dinheiro abre a porta e sai correndo, atravessa a multidão de curiosos, enquanto o sol bate no rosto do rapaz e começa a ofuscar-lhe a visão. O zelador a recebe com uma feição preocupada, mas ela nem olha para ele, apenas entra no prédio, subindo as escadas na maior velocidade que pode, e é nessas horas que ela ganha sua maior força.

Na porta do 77 uma música triste muito alta, ela abre a porta com cuidado e entra devagar para não assusta-lo, caminha até o rádio e baixa o volume, ele volta-se para ela. O apartamento é um JK não muito grande, quase que um quarto de hotel bem equipado, a sacada é grande pelo fato de o prédio ser antigo, a decoração é simples e bastante neutra, eles moram lá faz três anos.

Lá embaixo o psicólogo se preocupa olhando atento para cima, enquanto que o rapaz está se virando para dentro do prédio. A imprensa concentra-se na porta, fotografando e fazendo perguntas aos moradores do edifício. Uma senhora que mora no apartamento acima comenta que encontra eles às vezes, na escada e que eles são um pouco estranhos, vestidos sempre de preto, mas que eram pacatos e simpáticos, além de parecer se gostarem muito.

Dentro do apartamento ela fecha a porta com cuidado, e se aproxima da sacada chamando-o pelo nome: Miguehl. Ele a olha com a feição dolorida e lágrimas nos olhos. Ela já não tem o que falar, apenas se aproxima, fitando os olhos azuis dele com firmeza. Estendendo a mão para ele que segura com firmeza enquanto a ajuda a subir no parapeito.

Na rua o clima tenso aumenta, agora serão mais dois corpos se resolverem se atirar, ou se caírem. Os jornalistas entrevistam o zelador, que responde as perguntas nervoso, afirma que eles sempre foram tranqüilos, que não costumam fazer barulho, que trabalham bastante e quase não falam com ninguém no prédio, conta que quando os conheceu questionou um casamento tão jovem, afinal ela com 23 anos e ele com 25, mas eles disseram que foi uma decisão acertada e que já estavam juntos a 4 anos.

Fazem um casal bonito os dois, conta a vizinha da frente, parece que ele trabalha como DJ em alguma casa da cidade e ela tem dois empregos, um como fotógrafa e o outro como designer. O psicólogo fala ao megafone, pede para que eles pensem na vida e desistam. Ela pede calma ao psicólogo e gesticula que vai conversar com Miguehl. O psicólogo aguarda.

Miguehl começa a fita-la, e pede para que ela nunca vá embora. Ela o olha com ternura e aperta mais sua mão, olha para o horizonte e inspira profundamente. O policial já tem as informações que ele precisa, o nome do garoto é Miguehl Gardolline, tem 25 anos e é natural de Santa Maria e trabalha como DJ em casas noturnas da cidade. Ela é Sarah Vishyztein Gardolline, tem 23 anos e trabalha como fotógrafa e disigner, é natural de Porto Alegre.

Sarah fita Miguehl e pede para que ele desista se não ela vai pular com ele. Ele pede que ela não o faça, pois não sabe se eles vão se encontrar depois. Ela pergunta para ele porque, e Miguehl diz que se sente muito triste e não consegue evitar, que quando ela está longe ele tem vontades estranhas e que não consegue controlar, ela diz que o ama e que vai ficar tudo bem.

O sol começa a sumir e o resgate cobra uma resposta de Sarah, ela não olha para baixo. A polícia ameaça a entrar no prédio se eles não descerem em vinte minutos e ela tenta uma última vez.

Miguehl a observa com olhar devoto, admirando-a como se fosse a última vez, realmente é apaixonado por ela, até para respirar ao seu lado dói. Sarah pede a ele mais uma noite, só mais uma, e depois ele decide, mas ela precisa de mais 24 horas ao lado dele. Ele aceita e desce para a sacada, ajudando-a descer.

Lá embaixo o pessoal aplaude enquanto que a escuridão e a polícia ajuda a despersar os curiosos. Do apartamento Sarah joga um bilhete ao pessoal do resgate comunicando que está tudo bem e agradecendo a atenção, e dizendo que vai esperar até amanhã para encaminhar Miguehl a um médico. O resgate dá-se por satisfeito e vai embora, desbloqueando o transito.

Dentro do JK ela segura Miguehl pela mão levando-o para a cama, faz ele sentar e o abraça com carinho, enquanto alisa seus cabelos compridos e negros, beija-o e aperta-o contra o peito pronunciando calmamente e muito baixo que o ama e que a tempos não sentia tanto medo. Ele diz o mesmo apertando-se mais ainda contra ela. Ele segura o rosto dela com firmeza enquanto olha nos olhos azuis dela e pede que ela não vá nunca.

Desliza suas mão pelos ombros dela fazendo-a sentar em seu colo, com as mão dadas eles apenas se olham em silencio, admiram-se sem fazer barulho algum, apenas respiram o mesmo ar no mesmo ritmo, sentem-se gelados, não sei se de medo ou de frio. Beijam-se e acariciam-se a noite toda, fazendo promessas e juras, apenas com o som que sai de seus corpos, sem pensarem no acontecido, sem questionarem suas vidas, apenas vivem, e sentem um ao outro.

Manhã seguinte de novembro, confusão em frente ao edifício Augusta, a polícia e o resgate já estão no local, os curiosos se amontoam para ver o que está acontecendo e o carro do DML está chegando. O dia está quente. É preciso retirar logo os corpos, são dois, um casal, parece que se atiraram do sétimo andar, mais precisamente do JK 77.

A garota tinha apenas 23 anos e o menino 25, trabalhavam, moravam juntos fazia quatro anos, e em Porto Alegre apenas três. Cometeram suicídio durante a madrugada, ninguém os escutou, como sempre. A polícia arrombou a porta do quarto para eliminar qualquer outra hipótese, no quarto nem álcool nem drogas, apenas um maço de mentolados vazio e um cinzeiro cheio.

A cama estava feita, e o apartamento arrumado e limpo. Na secretária eletrônica nenhuma mensagem, só solicitações da imprensa para entrevistas sobre o dia anterior. Um buquê de lírios sobre a mesa da sala e um cartão que falava de um enterro, e pedia carinhosamente para colocar as flores no túmulo assim que o encontrasse morto.

Uma curiosa aponta para os corpos e diz em tom surpreso que os dois estão de mãos dadas. Para os dois isso jamais seria surpresa. Ninguém viu nada, nem mesmo um bêbado que dormia na sarjeta, eles continuaram discretos mesmo para morrer. Das mãos entrelaçadas conclui-se que se jogaram juntos e sem medo. Tudo o que queriam era eternizar-se diante do nada, apenas para manterem-se juntos no infinito. Se conseguiram, ninguém nunca voltou para dizer, mas foi neste tom que os jornais noticiaram o suicídio.

O caso suscitou várias matérias e discussões sobre a depressão, suas causas e conseqüências em todos os lugares da cidade. A juventude se perguntava. A terceira idade também. O que levou estes jovens a tomar esta atitude tão extrema? Qual era a saída para eles?

Sarah jamais deixaria Miguel morrer sozinho, ela perderia tudo o que tinha se ele se fosse e muito provavelmente se atiraria da própria sacada, então porque não faze-lo com seu amante?

Mais tarde descobriu-se várias overdoses de Miguel na adolescência, entre os 17 e 20 anos. E os pulsos de Sarah estavam marcados por suas tentativas de suicídio aos 16 anos. Mas isto não foi para os jornais, afinal a história fica muito mais bonita sem causas e sem manchas, apenas como um suicídio semelhante a Romeu e Julieta, puro e simplesmente passional.

E o pior de tudo é que eles se sentiam tão tristes, naquela madrugada de novembro, no apartamento 77 do edifício Augusta.

quinta-feira, outubro 26, 2006

As Casas de nossa vida...


Não posso negar o quanto estou satisfeita comigo mesma, e muito mais ainda com minhas conquistas pessoais, que são, apesar de tudo, intranferiveis. Porém, é impossível não reconhecer os locais que foram nosso lar quando ninguém mais nos quiz.
Neste um mês em que estive aqui, e este aqui refere-se ao meu local de trabalho atual, nunca fui tão bem recebida e útil. Mas agora tenho que deixar este ninho e seguir adiante, pois a vida segue seu rumo, e o bolso pesou muito nesta troca de emprego.
Mas este local estará sempre em meu coração, e mais ainda na minha perspectiva, sempre quando eu passar pela João Pessoa.
Minhas últimas palavras são: Saio da ONU para entrar no Ministério Público!!! Adeus!

terça-feira, outubro 17, 2006

O segundo


Estive pensando estes tempos, principalmente após as circunstâncias, e nunca me questionei tanto sobre tantas coisas. Tenho uma amiga que diz: "tu não pode querer resolver tudo", mas porque eu sempre quero, então?
Eu perdi minha fé... será? Talves não por inteiro, talves apenas minha religião. Para esta pergunta eu ainda arrisco uma resposta, atravessada mas ainda sim eu arrisco, tenho pistas dela!
Aqui lembro de um amigo repetindo: "você ainda gosta dele?", e a melhor resposta para esta pergunta é não sei!
Qual o segundo que separa as pessoas de um milagre? Qual o segundo do milagre? Porque 154 pessoas em um só lugar? Por que não os outros do outro avião? Onde Deus estava?
A minha melhor resposta é: estava do outro lado, mostrando a cada uma daquelas pessoas seu lugar definitivo...
O problema é que quanto mais perguntas formulo, mais vazia me sinto...

domingo, outubro 01, 2006

Nada de mais, só mais um pouco de futilidade

Estava eu no salão de beleza hoje, não se assustem, mas não é mentira, então fiquei mais assustada do que quando preciso ir ao dentista.
Porém, no final das contas eu não perdi minha personalidade, ninguém roubou minha alma e também não estou mais fútil.
E além do mais, minha auto estima continua a mesma.
Uma bosta...

domingo, setembro 24, 2006

SIMPLES... Simplicidade


Mesmo decepcionada com a humanidade, eu ainda tenho motivos para crer
na mudança de conduta dos homens
na beleza dos gestos puros e simples
na verdade das palavras ditas
no não interesse das pessoas pelo que se possui
na vontade
na amizade
na paixão
na coragem de inovar
na vontade de ser feliz
ainda bem que apesar da putrefação social existem pessoas q se salvam
obrigado J.P.

terça-feira, setembro 19, 2006

AULA... de ...PALEOGRAFIA


Como estou sem inspiração para escrever, aqui vai minha aula de paleografia completa...

A escrita humanistica, é a corrente, e se chama assim pois foi resgatada pelos humanistas durante o renascimento. Ela é quase uma cópia da E. Carolíngea. O problema é que eles se enganaram com esta escrita, durante a procura em mosteiros, eles a encontraram esse tipo de escrita e resgataram-na pensando que era a escrita romana.
A escrita carolíngea, ganhou o nome de escrita antíqua. Ressaltando que não houveram modificações no alfabeto, apenas em sua forma.
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Esquema da professora Lizete:

sec. VII ac- alfabeto romano
capital clássica romana - republica romana
unciais/semiunciais - expansão do cristianismo
escritas nacionais - invasões bárbaras
carolíngia - Idade média- Carlos Magno (FRANÇA)
Gótica - cidades - universidade
humanística - renascimento - imprensa
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Poggio e Salutat buscaram este tipo de escrita e difundiram esse jeito de escrever.
A escrita gótica era chamada de Letterae Modernae. A gótica se manteve na Alemanha por muito tempo, porque o Carlos Magno traduziu os textos cristãos para essa tipografia.

para saber mais:
me procure.

saudações!!

sexta-feira, setembro 15, 2006

Nada no meu vazio... além é claro de mim mesma.

Quando eu quero seguir minhas aventuras, eu me despeço das pessoas ao meu redor e vou, sem nenhum problema, sem nada a perder ou a temer, simplesmente eu vou, me perdendo ou não, eu jamais volto.


Quando eu preciso me acomodar e parar em mim eu simplesmente não o faço, pois eu nunca tenho tempo pra mim, mas mesmo assim eu continuo a pensar em como é, ou seria, minha vida sem essa introspecção e essa loucura tão freqüêntes.


Medo: eu não possuo nenhum.
Angústias: algumas poucas.
Amores: uma infinidade.

ouça: atwa-SOAD

terça-feira, setembro 12, 2006

Nunca deixar por fazer...


Na vida às vezes acontecem coisas tão bobas, na hora são insignificantes, são frações de segundo perdidas no espaço, parecem até cenas de filmes, os homens são estranhos, deixam por fazer muitas coisas em um dado momento para preocuparem-se com coisas que ainda virão. Se as coisas não acontecem, preocupam-se em fazer com que aconteçam, e aqueles momentos únicos ficam para trás.
O problema não é deixar para trás, mas sim em um lindo final de semana trancado em casa, descobrir que aquilo ainda está vivo naquele mesmo lugar, naquele mesmo segundo, esperando para que se concretize, esperando para ser despertado, e de uma forma louca e aleatória você decide, "este momento precisa voltar" e é ai que as coisas se complicam.
O que parece fácil acaba ficando difícil, você tem que escolher muito bem as pessoas para fazer aquilo voltar, claro que jamais voltará da mesma maneira, não é um filme. No fundo eu aida acredito naquele momento, naquela fração de segundo inesquecível, tão vazia e tão repleta, tão inconstante e muito mais ainda estática.
leia ouvindo: talk show on mute-incubus
ESCRAVO x ESTAGIÁRIO
Nada como chegar ao trabalho em uma tarde de 11/9 e perceber que você foi deslocado, mas não falo da função, falo do trabalho mesmo, decidiram por você que não precisariam mais de seus serviços. O piór de tudo não é saber que não existe mais trabalho pra você, é o sentimento de inutilidade que isso causa.
E ainda sim, ter que aguentar aquelas entrevistas de emprego minuciosas que querem examinar tudo sobre a sua vida, e ainda ter que quase mostrar os dentes para eles poderem te aceitar.
Ser estagiário do sistema UFRGS é ser um escravo, a bolsa é uma miséria e o trabalho é desumano, além de tudo, ainda se é tratado como mercadoria, que pode ser trocada por outra, não se tem tempo de estudar e os horários nao são tão flexíveis assim.
Por mais que tudo o que eu escrevi seja a mais pura verdade, o mercado de trabalho não está dos melhores e quem precisa trabalhar se sujeita.
Desculpe deixá-los depressivos, prometo que os próximos posts serão mais alegres.