Caminhar
...
li uma frase uma vez
dizia mais ou menos assim:
"eu sigo ela, dou dois passos, ela da dois passos para lá
dou mais dez passos, ela foge mais dez passos para adiante
para que serve a utopia?
ela serve para isto, para caminhar...
acho que falava sobre o horizonte
mas estou alta suficientemente pra nao conseguir encaixar em uma frase, mas o sentido ainda parece o mesmo.
domingo, janeiro 27, 2008
quarta-feira, novembro 07, 2007
MORTE
Minha doce e aguada morte
qual o teu verdadeiro sabor?
por que caminhos me absorve
me encanta
onde te encontro?
suicidio meu desejo
salgada tua coragem
como lagrima recém caída
em desesperado choro do coração
diz-me onde estás
se te encontro te olho na face
nos olhos
beijo teus labios
me coloco a teus pés
me rebaixo a simples solo
te deixo me envolver
me chama para teu lado
me olha de perto
me cuida
me embala
me deixa chorar em teu ombro
no quente lamento da fria atitude
da fria mão que me deu o primeiro tapa
da latente dor da ferida aberta
e da mão que a cutuca fazendo sangrar, vermelho e escorrido
se fico em teus braços, te amo
se me deixas na chuva te suplico
carrega-me, leva-me
quero sentir o frio de vida perdida
o cheiro de mortalha arrastada na lama
sou tua eterna apaixonada
tua devota
sou tua
somente tua
faz o que queres comigo
me devora
me leva
e nao me faz voltar
ass: morta
Minha doce e aguada morte
qual o teu verdadeiro sabor?
por que caminhos me absorve
me encanta
onde te encontro?
suicidio meu desejo
salgada tua coragem
como lagrima recém caída
em desesperado choro do coração
diz-me onde estás
se te encontro te olho na face
nos olhos
beijo teus labios
me coloco a teus pés
me rebaixo a simples solo
te deixo me envolver
me chama para teu lado
me olha de perto
me cuida
me embala
me deixa chorar em teu ombro
no quente lamento da fria atitude
da fria mão que me deu o primeiro tapa
da latente dor da ferida aberta
e da mão que a cutuca fazendo sangrar, vermelho e escorrido
se fico em teus braços, te amo
se me deixas na chuva te suplico
carrega-me, leva-me
quero sentir o frio de vida perdida
o cheiro de mortalha arrastada na lama
sou tua eterna apaixonada
tua devota
sou tua
somente tua
faz o que queres comigo
me devora
me leva
e nao me faz voltar
ass: morta
segunda-feira, setembro 10, 2007
Há algum tempo não sinto perfume algum
Perfume de rosas, faz muito mais tempo
Eu costumava adorar rosas
Eu as comparava ao amor
As raízes fortes, suas cores diversas
Pura poesia apaixonada, tinha até espinhos,
Como o amor
Suas pétalas macias, são o toque de suavidade que o amor dá a nossas vidas
Uma vez ouvi que deveríamos fazer quatro perguntas essenciais a nossa existência
Somente estas perguntas importam
De que é feito o espírito?
O que é sagrado?
Porque vale a pena viver?
Porque vale a pena morrer?
Para elas, apenas uma resposta: O AMOR.
Hoje eu sinto o perfume das rosas,
Estão sobre um caixão
Em um cemitério sujo
Eu ainda choro meus mortos
Porque não consigo crer que a dádiva se foi
O show acabou, mas teria que continuar
Ou melhor fechar o teatro e deixar a poesia romântica para os poetas
As cortinas estão baixas, o corpo mole
Desfaleceu-se nos meus braços
Despedaçou-se sem fugacidade
Em questão de segundos, caiu morto
Sem chance de ressurreição
Ataque fulminante
Me pergunto: até quando chorarei este cadáver?
Até quando colocarei rosas em seu tumulo?
Até quando enfeitarei este mausoléu?
Quando vou esquecer seu endereço dentre as covas?
Preciso parar de lamentar estes mortos
Preciso parar de alimentar estas dores
Preciso voltar a sentir
O perfume doce das rosas... que tenho vaga lembrança
Entretanto a dor, sim, esta jamais esquecerei!
quinta-feira, julho 26, 2007
O ACIDENTE
Acordei naquela manhã estranha, sentindo-me igualmente estranha. Meus olhos semicerrados pelo sol que batia no meu rosto viam uma perturbação surreal. O barulho dos carros e de um alarme que estava ligado haviam me acordado bruscamente. Estou dentro do meu carro, mas não vejo onde exatamente estou. Me pergundo de que forma vim parar aqui, dentro do meu carro, pois a última coisa que me lembro é de sair de um restaurante japonês na noite anterior.
Pondo a mão na minha testa, percebo um líquido espalhado sobre meu rosto, é sangue, eu sei após olhar a minha mão direita suja. Mas porque eu não sinto dor, porque eu não sinto nada. Ainda confusa, forçei meu sinto de segurança para poder sair do carro. Abri a porta com dificuldade, e saí. O alarme que toca sem parar é o meu alarme. O barulho de carros é o barulho da rodoviária. Olhei ao meu redor, muitas pessoas estavam surpresas em me ver. Minha roupa havia se rasgado um pouco na batida, pelo menos era o que parecia, eu bati no prédio da rodoviária, logo após passar pelo túnel e por baixo da passarela.
Olhei para o meu carro, ele estava destruído, mas como eu não morri? Minha cabeça ainda estava confusa, mas meu coração sabia, o biscoito da sorte do restaurante estava certo, minha vida nunca mais seria a mesma, não depois daquela noite. Tinha um homem sobre o meu carro, um cara morto, será que eu o atropelei? Não acredito, sou boa motorista, nunca tomei uma multa, nada, quase impossível eu ter dormido e atropelado uma pessoa, ainda mais naquela hora da madrugada, a hora que eu saí do restaurante.
O rapaz estava de camiseta vermelha e calça jeans, olhei para ele, virei e vomitei de cócoras, droga, não era possível eu ter feito aquilo, logo agora que minha vida estava estável e intocadamente perfeita. Virei para olha-lo novamente, na busca de respostas para aquilo que havia acontecido, o homem era novo, e tinha um papel na mão... sem pensar muito peguei o papel e coloquei no bolso, eu sabia que a polícia iria chegar, então eles não me mostrariam nada do homem, eu sabia que era uma chance de eu lembrar de tudo.
continua...
domingo, maio 20, 2007
TORRENCIAL
Chove torrencialmente na capital, em uma rua não movimentada, mas em um bairro nobre, Alice e Pedro no apartamento beijam-se a luz de velas vivendo um tórrido romance, o apartamento é dela, seus pais são médicos no interior do estado e ela estuda psicologia na federal da capital. Mora sozinha possui carro e é aparentemente sustentada pelos pais.
Pedro é seu colega de aula, conheceram-se trombando no corredor, ele derrubou os livros dela e depois sorriu, desculpando-se. Ele não é um homem sem passado, terminou um namoro há um mês, quando ela foi trabalhar na Bahia, nunca mais se falaram. Os dois são jovens, ela tem 23 anos e ele 26, na faculdade são só amigos, na noite, dormem um lado do outro, na cama são selvagens, apaixonados e constantes.
Alice é uma estudante normal, bonita e bem arrumada, uma boneca, rica e fina. Mascara uma rebeldia interna, do ódio ao rosa ao gosto pelo preto, da possibilidade de não trabalhar ao seu emprego noturno. Ela dança em uma boate bem freqüentada da cidade. Diverte-se com as caras dos senhores importantes. Ela só dança, mas a boate possui stripers e prostitutas de luxo, acompanhantes executivas. Pedro sabe, não gosta, mesmo assim não a contraria, com medo de perdê-la.
Alice sai da boate pela porta dos fundos, na noite nublada, parece que vai chover em poucos minutos, tira um cigarro da carteira e acende com seu isqueiro novo, olha para o estacionamento a espera de Pedro, ele não vem, ela mexe no celular e liga para ele, a conversa que se segue é normal:
- Pedro, onde você esta?
- Estou no carro, vem pra cá, te espero.
- Estou chegando.
Ao entrar no carro eles se beijam, ele liga o automóvel e começa as perguntas.
- Como foi hoje?
- Normal – disse displicente, tragando e soltando a fumaça bem devagar – nada que eu não tenha passado antes, os mesmos clientes com as mesmas putas.
- E como foi o dia?
- Foi bom – olhou para ele antes de jogar a bagana fora e fechar a janela – por que esta me perguntando isso?
- Por nada!
Chegam ao apartamento, abrem a porta, entram, ele a puxa e a beija com força, como se quisesse garantir que ela esta ali, a abraça e diz que a adora ao ouvido, ela anuncia que vai para o banho e lá Alice chora, aproveitando a água que corre quente pelo seu corpo e pelo seu rosto, ela sente que algo aconteceu, não sabe ao certo o que, mas sabe que tem a ver com Clarissa, a ex dele.
Alice sai do banho e vai para o quarto, vagando e observando a casa, com um ar pesado de quem vai voltar a ficar sozinha nas noites da semana, não que ela já não tivesse sido abandonada antes, mas a realidade próxima do abandono a deixava triste, perturbada, como se ela tivesse algum problema e que ela não conseguisse vê-lo para corrigi-lo o mais rápido possível, antes das coisas acontecerem, antes de chuva levar mais alguém para longe dela.
No quarto ela esforça-se para vestir-se, ele a espera na cama, com um rosto preocupado e um pensamento longe. Ela acende as velas, liga um som baixinho e deita ao lado dele, ele a puxa com cuidado e a abraça mesmo com o calor do seu corpo ela não o sentia perto, mas sim muito longe.
Começa então uma conversa pesada e cheia de desabafos:
- O que aconteceu com você hoje? – ela pergunta seria.
- Não aconteceu nada – ele responde arrependido – na verdade, a Clarissa ligou hoje, conversamos por um tempo e eu precisava vê-la.
Um soco no estomago, ela sentiu como uma bala no peito, mesmo com o coração acelerado ela continuou com a voz calma:
- Quando você pretende ir?
- Ainda não sei, precisava falar com você antes, queria saber o que você achava disso?
- Acho que você tem que fazer o que precisa ser feito, não sei o que você acha, mas vai ser melhor se você resolver o que você esta sentindo e depois, se for o caso, voltar pra ficarmos numa boa. – falou brincando com os dedos dele.
Um suspiro e um silencio, o quarto escuro pareceu mais sepulcral do que antes, mesmo abraçados dormiram como um casal de idosos cansados. Em uma semana ele se foi, sem data para voltar, o silencio do apartamento ficou cada vez pior, e ela começou a voltar para casa sozinha, a dançar uma hora a mais para passar a noite, a beber mais um drink antes de dormir, a esperar mais um dia por Pedro, mesmo sabendo que ele não voltaria para seus braços.
Então, em uma noite, enquanto ela dançava, foi chamada ao camarim, as garotas da boate avisaram que um rapaz a esperava, e que ele estava esperando por ela na rua. Pegou seu sobretudo de couro preto e vestiu sobre sua pouca roupa colada, ao andar sua bota alta aparecia sobre a meia calça arrastão. Tomou um choque ao ver Pedro a esperando do lado de fora da boate, com medo se encararam, seus olhares dispensavam as palavras vindas na seqüência.
- Alice, eu precisava te encontrar...
E antes que ele dissesse uma palavra ela o olhou seriamente e disse:
- Você vai me deixar, eu já sei! – altiva emendou – você sempre esteve livre para fazer o que bem entender com quem você quiser, quando você quiser, eu sou bastante adulta para entender o que aconteceu.
- Eu nunca duvidei da sua maturidade, eu só queria que você soubesse de tudo, estou indo para Londres, com a Clarissa, consegui uma oportunidade lá e ... – demorou-se um pouco – acho que vai ser melhor para nós dois!
- Será, eu também acho.
- Eu sempre adorei você, mas você sempre soube do meu passado.
- É eu sempre soube disso, eu sempre soube que você iria me deixar, eu preciso trabalhar agora.
Houve um silencio, ele passou a mão em seu rosto de leve, a noite estava gelada e chovia torrencialmente, ele tocou seus lábios nos dela, o calor dos lábios de Pedro fez com que ela arrepiar-se por completo, ele tirou a mão dela, Alice olhou-o seriamente e virou as costas, batendo seu salto no asfalto do estacionamento, sem ligar para as poças que se formavam por causa da chuva, e nem para o segurança que a observava de longe.
No palco dançou para apenas um homem, como sempre dançava, descia até o chão para ver se arrancava algum dinheiro do velho, enquanto isso não tirava a ultima cena da cabeça, passava as mãos na peruca como se fosse arrancá-la.
Uma acompanhante tirou o senhor do salão e levou-o para o quarto, agora não sobrava mais ninguém, Alice escorregou pelo cano de ferro no centro do palco com o rosto colado a ele, caiu uma lágrima de seu rosto enquanto ela sentava no chão do palco, imóvel. A chuva era torrencial, assim como sua solidão.
VIVA A ALEMANHA!
A exclamação do título não é um erro metodológico e nem um símbolo ocidental que exprime exagero. É um caracter que demonstra com complexidade e ao mesmo tempo simplicidade a minha alegria ao assistir as criações do cinema alemão.
Toda essa introdução é somente para recomendar com muita alegria três obras primas da direção alemã.
Há algum tempo assisti pela primeira vez Adeus Lênin! Escolhi este através da sinopse do DVD, depois de lê-la dei um sorriso e pensei, é este que eu levo.
Sem decepção alguma, vi ele do inicio ao fim, ate meu irmão que assistia Gordo Freek Show na TV parou para assistira e amou, como eu.
Depois parti para A Queda! As últimas horas de Hitler. Este então, mais seco e mais duro, em conseqüência, mais triste. A guerra mostrada com muita crueldade, como todos os filmes que já tinha assistido. Porém mostrada de uma ótica diferente.
Senti mais indignação do que o normal, pelo simples fato da loucura que não é freada por ninguém, mesmo os mais conscientes.
Pra arrematar, mais um. The Edukators, absurdamente bom. Três jovens, um ideal, um triangulo amoroso, algo dá errado, parece comum, mas é surpreendente, fora a trilha sonora que é uma obra.
De certa forma estes três filmes partem do mesmo principio: a ideologia como principio norteador de suas atitudes e ações. Todas parecem corretas vistas pela ótica de quem idealiza, mas todas são controversas.
O primeiro dá vontade de ver várias vezes, os outros dois uma vez só basta. O primeiro é bom para ser visto de uma só vez, os outros precisam de intervalo.
A Queda! Choca, Adeus Lênin! Alegra e The Edukators, conforta. Talvez eu devesse trocar a ordem, mas acho que eles surtem o devido efeito a que se propõem.
domingo, abril 22, 2007
Ojala Pudiera Borrarte
Tomara e te apagarás dos meus sonhos
E poder desdenharte
Tomara pudesse te afogar numa poça
Cheia de rosas e amor
Tomara e me esquecerei até do teu nome
Afogá-lo dentro do mar
Tomara que teu sorriso de verão
Pudesse se apagar
Volta coração
Volta ao meu lado
Volta coração
Não volta não volta não volta não
Tomara que sumas para sempre da minha vida
Para não voltar a te ver
Tomara e te apagarás pelas noites e no dia
Para não voltar a te ver
Tomara e te sumirás dos meus sonhos, vida minha
Para não voltar a te ver
Não, nem em sonhos
Como posso eu esquecer teus beijos vida
Estão tatuados em minha pele
Quero de uma vez por todas te largar
E te apagar do meu ser
Tomara que a chuva me afogue entre seus braços
Para não pensar em ti
Ou que aconteça um milagre ou que aconteça algo
Que me leve até você
Tomara que sumas para sempre da minha vida
Para não voltar a te ver
Tomara e te sumiras dos meus sonhos, vida minha
Para não voltar a te ver
Tomara que a chuva me afogue em teus braços
Para não voltar a te ver
Não, nem em sonhos
Pra que pare de chover
que eu esqueça ... ou que eu o encontre...
Tomara e te apagarás dos meus sonhos
E poder desdenharte
Tomara pudesse te afogar numa poça
Cheia de rosas e amor
Tomara e me esquecerei até do teu nome
Afogá-lo dentro do mar
Tomara que teu sorriso de verão
Pudesse se apagar
Volta coração
Volta ao meu lado
Volta coração
Não volta não volta não volta não
Tomara que sumas para sempre da minha vida
Para não voltar a te ver
Tomara e te apagarás pelas noites e no dia
Para não voltar a te ver
Tomara e te sumirás dos meus sonhos, vida minha
Para não voltar a te ver
Não, nem em sonhos
Como posso eu esquecer teus beijos vida
Estão tatuados em minha pele
Quero de uma vez por todas te largar
E te apagar do meu ser
Tomara que a chuva me afogue entre seus braços
Para não pensar em ti
Ou que aconteça um milagre ou que aconteça algo
Que me leve até você
Tomara que sumas para sempre da minha vida
Para não voltar a te ver
Tomara e te sumiras dos meus sonhos, vida minha
Para não voltar a te ver
Tomara que a chuva me afogue em teus braços
Para não voltar a te ver
Não, nem em sonhos
Pra que pare de chover
que eu esqueça ... ou que eu o encontre...
sábado, abril 07, 2007
SERÁ QUE VOCÊ TEM TAM TAM?
Aqui vai um teste bastante completo sobre como identificar se você possui este mecanismo tão complexo de atração. Preste bastante atenção e tente perguntar as mulheres a sua volta se possui estas características.
Sabe aquela sensação de tomar sorvete depois de comer milho quente na beira da praia no verão? Isso é TAM TAM.É um charme, um jeito, uma ar, um tipo, uma forma de olhar, é inexplicável mas ao mesmo tempo descritível.
Ter TAM TAM significa possuir essa capacidade de arrepiar, de provocar suspiros, de chamar olhares e observações nada puritanas, de prender gestos e palavras.É causar, mas não simplesmente isso, é causar estado de choque, choque de sentidos!
Quem tem TAM TAM provoca comentários, risinhos não disfarçados, comemorações e espasmos corporais variados.
Quem é possuidor desta incrível característica com toda a certeza está bem armado para a conquista!
TAM TAM é um confronto de desejos em pensamento, uma vontade subita de olhar e uma vontade terrível de obter.É entrar em extase, em estado de semiconsciência, subconsciencia... sentir frio e calor ao mesmo tempo, perder o tino, abstrair-se pelo ser desejado.
É chocolate derretendo na boca em forma de beijo saudoso. Abraço quente e apertado de quem gostamos.
Pra finalizar, TAM TAM é o que todos nós precisamos desenvolver para nos sentirmos bem com nosso "self", diferente de auto estima, TAM TAM é natural e é algo que vem do alheio, do desconhecido, de uma pessoa sem sentido exato na tua vida... Encare como um elogio e cultive este TAM TAM!
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